“O incêndio mantém-se bastante ativo numa única frente. Todo ele está a desenvolver-se em pinhal. Pontualmente vão aparecendo projeções, mas não com a mesma intensidade das do período da tarde [de quinta-feira]”, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.

De acordo com o CDOS de Santarém, pelas 00:00, a “principal preocupação prende-se com a proteção das habitações que estão na linha de fogo”.

“Há habitações em risco porque há várias localidades, várias aldeolas e algumas isoladas ao longo desta linha de incêndio”, referiu, dizendo que “não há previsão para cedência do fogo”.

Até agora, foram registados três feridos, segundo a Proteção Civil, tratando-se de uma mulher, que foi assistida no local, e dois bombeiros. Um com queimaduras que foi assistido local e regressou ao trabalho e outro com sinais de exaustão que teve de ser encaminhado para o hospital de Tomar.

As autoridades disseram ainda que verificaram o corte de uma estrada municipal, entre Areeiro e Abades, que será “aberta a curto prazo”, danos numa habitação em Abades por uma explosão de uma botija de gás – desconhecendo se tem relação direta com o incêndio – que não provocou vítimas e um fogo num barracão que foi atingido pelo incêndio na localidade de Ramalheira.

Pelas 00:29, encontravam-se 395 operacionais, apoiados por 111 viaturas, no local, com tendência para aumentar nas próximas horas, segundo o CDOS de Santarém.

Seis distritos de Portugal continental vão estar em alerta laranja, o segundo mais elevado, a partir de sexta-feira devido ao risco elevado de incêndio florestal, anunciou hoje a Proteção Civil.

Viseu, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Santarém são os seis distritos, disse o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, adiantando que os restantes 12 distritos estarão em alerta amarelo, o terceiro mais elevado.

A situação de alerta decretada pelo Governo devido ao “significativo aumento do risco de incêndio rural” começa às 00:00 de sexta-feira e prolonga-se até ao dia 15 de julho, foi hoje anunciado.

“Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio rural, os ministros da Defesa Nacional, da Administração Interna, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação determinaram hoje a declaração da situação de alerta em todo o território do continente”, refere um comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI).

Segundo o MAI, a situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes prevista na Lei de Base da Proteção Civil, termina às 23:59 de 15 de julho.

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