O incêndio que deflagrou às 16:35 de domingo em Cortinhas, concelho de Murça, no distrito de Vila Real, era o que mais meios mobilizava cerca das 07:00, com 765 operacionais, com o apoio de 265 meios terrestres.
Este incêndio em Murça já obrigou à retirada das habitações de 79 pessoas, que foram realojadas temporariamente numa zona de apoio, instalada num pavilhão da vila.
Já o incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, também no distrito de Vila Real, era combatido às 07:00 por 155 operacionais, apoiados por 48 veículos.
Este incêndio passou para Espanha e está novamente em território português, segundo informou na terça-feira o presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz.
De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 07:00 combatiam os quatro incêndios em curso 945 operacionais, apoiados por 318 veículos.
Mais de 1.200 operacionais combatiam 25 incêndios - entre fogos em curso, resolução e conclusão - em Portugal continental, com o auxílio de 411 veículos.
Desde o dia 08 de julho, os vários incêndios obrigaram a retirar preventivamente das habitações 1.055 pessoas.
Relativamente ao número de feridos e vítimas, desde o dia 07 de julho e até terça-feira foram registados 223, dos quais 116 são ligeiros, seis graves e três óbitos, segundo dados da proteção civil.
Na terça-feira, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou que Portugal continental vai permanecer em situação de alerta até quinta-feira, devido ao risco de incêndio.
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