Na informação hoje divulgada, a principal autarquia da Região Autónoma da Madeira manifesta o seu “profundo pesar pelas vítimas mortais dos incêndios que estão desde domingo a afetar a zona Norte e Centro do país, com especial incidência nos distritos de Coimbra, Aveiro, Castelo Branco e Viseu, naquele que foi considerado o pior dia de fogos florestais do ano, segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil”.

No mesmo documento, o município do Funchal liderado por Paulo Cafôfo acrescenta que “já manifestou ao primeiro-ministro, António Costa, e à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, a disponibilidade da autarquia para ajudar a combater os incêndios e para apoiar as comunidades afetadas em tudo aquilo que estiver ao seu alcance e que, de hoje em diante, se considere mais premente e adequado”.

A Câmara Municipal salienta que “o Funchal sabe o que é estar nesta situação e não esquece a solidariedade que sempre foi demonstrada à cidade nessas horas”.

Ainda realça que “o luto e a solidariedade estendem-se a todos os feridos e a todas as famílias afetadas de forma fatídica, em mais um episódio de uma tragédia de proporções nacionais”.

No comunicado, a autarquia considera que o combate aos incêndios “deve ser um desígnio de todo o país, exigindo ação, dedicação e disponibilidade totais da parte das entidades públicas e privadas, no sentido de encontrar soluções reais para este problema grave e estrutural”.

O município funchalense deixa também “uma palavra de apreço a todos quantos estão no terreno a combater heroicamente estes fogos, reiterando que o seu esforço é o esforço de todo um país, e que é dever de cada um de nós tomar iniciativa e reconhecer-lhes isso”.

A autarquia conclui com “um bem-haja e muita força a todos os bombeiros portugueses”.

Miguel Albuquerque escreve nota sobre incêndios no Continente 

Numa nota hoje divulgada, o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, “endereça o mais profundo sentimento de pesar às famílias tragicamente afetadas pelos incêndios que assolam o território português”.

“A Região Autónoma da Madeira acompanha com preocupação o evoluir da situação, tendo-se já disponibilizado para ajudar naquilo que se entenda como útil para minimizar as consequências desta calamidade”, acrescenta a nota.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 31 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.