Numa nota enviada à Lusa, a LBP dá conta de “uma situação absurda vivida pelos bombeiros nas últimas semanas”, em que têm de “pagar portagens para ir apagar fogos”.

Segundo a LBP, as corporações de bombeiros servem-se dos veículos dedicados ao transporte de doentes não urgentes para fazer a rendição dos bombeiros para os locais dos maiores incêndios, mas “têm de pagar as portagens nas autoestradas já que essas viaturas não beneficiam de portagens gratuitas”.

A Liga lamenta que as associações não são ressarcidas desta despesa, considerando que “é mais um custo que têm que suportar e que podia ser evitado”.

“A utilização dos veículos dedicados ao transporte de doentes para esse efeito foi um dos muitos argumentos apresentados pela LBP à Brisa e ao secretário de Estado das Infraestruturas para o direito a portagens gratuitas. Esses argumentos infelizmente não tiveram até agora ganho de causa”, precisa a Liga.

A LBP explica que os veículos dedicados ao transporte de doentes não urgentes têm como função principal “o transporte de doentes para tratamentos, consultas e outros atos, mas também são um recurso importante para a evacuação de populações em risco e, neste caso, para transportar bombeiros para os vários teatros de operações”.