Numa resposta enviada à agência Lusa, o Ministério da Administração Interna (MAI) adianta que estes projetos de videovigilância florestal são instalados pelas respetivas comunidades intermunicipais e são financiados pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR).

No total, estas 32 câmaras de videovigilância para a prevenção de fogos tem o apoio de cerca de 1,8 milhões de euros do POSEUR.

Segundo o MAI, nove câmaras serão instaladas na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, num financiamento do POSEUR de 705.350 euros e a Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa vai ter 11 câmaras, num valor de 281.428 euros.

A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo vai ter três câmaras de videovigilância, num investimento de 194.750 euros, e a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria vai ter nove, num valor de 637.500 euros.

Estas quatro comunidades intermunicipais já tinham a funcionar 13 câmaras.

O MAI avança que estão em fase de instalação sistemas de videovigilância florestal nas comunidades intermunicipais da Serra da Estrela e de Trás-os-Montes.

O projeto na Serra da Estela inclui 17 câmaras, num investimento de 800 mil euros, e em Trás-os-Montes vão ser instaladas três, cujo financiamento é de 64.000 euros.

De acordo com o MAI, em fase pré-contratual estão os sistemas de videovigilância florestal para a Área Metropolitana de Lisboa, que inclui os parques naturais da Arrábida e de Sintra-Cascais e Mafra.

O MAI revelou também que vão ser publicados este mês avisos-convite no âmbito do POSEUR relativos a seis sistemas de videovigilância contra incêndios no valor de três milhões de euros.

As regiões abrangidas vão ser o Algarve, Coimbra, Viseu Dão Lafões, Tâmega e Sousa, Alto Minho e Área Metropolitana do Porto.

A instalação de sistemas de videovigilância para a prevenção de incêndios florestais é um investimento previsto no programa comunitário POSEUR e é uma das medidas que consta do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios.

A visualização das imagens captadas pelas câmaras para prevenir e detetar incêndios florestal é feita pelos comandos distritais da Guarda Nacional Republicana e pelos Comandos Distritais de Proteção e Socorro (CDOS).

Estes sistemas permitem uma resposta mais rápida a ignições em espaços vigiados.

O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, visita hoje à tarde o CDOS e a GNR de Leiria no âmbito do Projeto de Videovigilância Florestal da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria.

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