Fonte oficial do MAI avançou à agência Lusa que “todos os meios da fase ‘Charlie’ já estão no terreno”.
Segundo o MAI, os meios de combate foram ativados à medida “do desenvolvimento e necessidades” dos fogos da região Centro.
Segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), a fase ‘Charlie’ envolve 9.740 operacionais e 2.065 viaturas, apoiados por 48 meios aéreos e 236 postos de vigia da responsabilidade da Guarda Nacional Republicana.
Esta fase mais crítica em incêndios florestais devia começar a 01 de julho e termina a 30 de setembro.
No sábado, quando deflagrou o incêndio em Pedrogão Grande, o DECIF estava na fase ‘Bravo’, que começou a 15 de maio e devia prolongar-se até 30 de junho, e mobilizava 6.607 operacionais, 1.514 viaturas, 32 meios aéreos e 72 postos de vigia.
O número de incêndios a lavrar em Portugal tem aumentado nas últimas horas, registando-se pelas 15:30 de hoje um total de 40 fogos florestais, mobilizando 2.816 operacionais, auxiliados por 928 viaturas e 24 meios aéreos, segundo a Proteção Civil.
O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 150 feridos, segundo um balanço divulgado hoje.
O fogo começou em Escalos Fundeiros, e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.
Desde então, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.
Este incêndio já consumiu cerca de 26.000 hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.
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