Em comunicado, a Ordem agradece a todos os intervenientes pela “forma altruísta” como deram o seu melhor, “assegurando uma cobertura de 24 horas, por turnos, num cenário nem sempre fácil”.

A Ordem lembra que foi criado no local um “hospital de campanha” para triagem dos animais resgatados, com materiais e equipamentos encaminhados dos dois centros de recolha criados, direcionando alguns casos para pontos de apoio nos concelhos limítrofes.

De acordo com a OMV, foi intenção, desde o início, “contribuir para que a ajuda fosse coordenada”, lembrando que em situação de catástrofe “é essencial garantir a segurança e não perturbar os meios operacionais”.

“Também foi uma preocupação conseguir limitar o surgimento de pessoas que, dando avulso o seu contributo, sem a devida integração, e não respeitando os planos de segurança, podem criar informações erradas do que realmente ocorre no terreno, gerando o pânico, sobretudo através das redes sociais”, refere a OMV no comunicado.

A Ordem reconhece que, embora, as consequências de uma situação deste tipo, havendo a lamentar a morte de vários animais, os animais com necessidade de atendimento “foi sempre limitado e a resposta totalmente suficiente pelo mecanismo instalado”.

De acordo com o comunicado, a Ordem procede agora ao “levantamento e eliminação dos cadáveres de animais mortos”, para garantia da saúde publica, bem como à entrega dos animais resgatados aos respetivos donos e ainda, à sinalização, no terreno, de animais com necessidades alimentares e de cuidados médicos.

O incêndio rural, combatido por mais de mil operacionais e considerado dominado hoje de manhã, deflagrou no dia 03 à tarde, em Monchique, distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

A Proteção Civil atualizou o número de feridos para 41, um dos quais em estado grave (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas já consumiram cerca de 27 mil hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.

Na terça-feira, ao quinto dia de incêndio, as operações passaram a ter coordenação nacional, na dependência direta do comandante nacional da Proteção Civil, depois de terem estado sob a gestão do comando distrital.

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