Num comunicado em que são detalhados os meios de apoio das Forças Armadas empenhados na sequência dos fogos florestais, o Governo explica que, a pedido da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), inicialmente tinham sido colocadas patrulhas de vigilância e dissuasão no terreno entre o último domingo e quinta-feira.

"Considerando as previsões meteorológicas foi solicitada a sua extensão até ao fim do mês de outubro", anuncia, explicando que são empenhados em média um efetivo diário de 350 militares.

De acordo com o Ministério da Defesa Nacional, são 87 patrulhas diárias - 13 da Marinha, 71 do Exército e três da Força Aérea - sendo cada patrulha constituída por quatro militares que "percorrem itinerários em zonas de risco definidas pela ANPC em todos os distritos de Portugal Continental entre as 08:00 e as 20:00".

Outra das áreas em que já se vê no terreno o apoio das Forças Armadas é na distribuição de alimentação animal de emergência, que decorre desde quarta-feira, em resposta aos pedidos do Ministério da Agricultura, uma operação com duração prevista de um mês e meio.

Nestas operações de distribuição de alimentação animal em cinco centros regionais - Vila Nova de Poiares, Tondela, Vagos, Gouveia e Monção - intervêm, por dia, entre 80 a 100 militares.

Até ao dia de hoje, as Forças Armadas já distribuíram 180 toneladas de alimentação animal.

"Além deste apoio tem sido solicitado às Forças Armadas que seja efetuada a recolha de ofertas de palha em diversas associações de agricultores e entidades particulares, a maioria situadas na região do Alentejo", acrescenta.