Ao início da tarde de hoje, agentes da polícia londrina balearam mortalmente um homem suspeito de ter esfaqueado várias pessoas numa rua de comércio do bairro de Streatham, no sul de Londres.
O atacante tem 20 anos e acabara de sair da prisão, onde cumpria pena por delitos relacionados com terrorismo, adiantou a comissária adjunta Lucy D’Orsi, em conferência de imprensa.
Segundo vários ‘media’ locais, o jovem foi condenado em 2018 por 13 crimes terroristas, nomeadamente por difusão de propaganda fundamentalista, depois de ter partilhado uma revista ligada à rede terrorista Al-Qaida, num grupo de WhatsApp.
De acordo com a estação de televisão Sky News, o suspeito abatido foi libertado em janeiro, depois de ter cumprido metade da pena, de três anos de prisão.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu proceder a “mudanças fundamentais” na legislação relacionada com os autores de atos terroristas.
Após o ataque que fez dois mortos na Ponte de Londres, em novembro, levado a cabo por um fundamentalista que gozava de liberdade condicional, o governo britânico anunciou um endurecimento legislativo.
Em comunicado, a polícia metropolitana de Londres, que tinha o suspeito sob vigilância, adiantou acreditar tratar-se de “um incidente terrorista de natureza islamita”.
A polícia informou ainda que dois dos feridos foram apunhalados pelo atacante, que vestia um colete explosivo falso, enquanto o terceiro foi um dano colateral dos tiros disparados pelas forças de segurança.
Um dos feridos chegou a correr risco de vida, mas essa situação já foi ultrapassada, segundo a polícia.
A zona onde se registou o incidente continua vedada e cortada ao trânsito, sob forte presença policial.
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