Pelo menos 43 pessoas morreram por afogamento, hipotermia ou aluimentos de terras na área metropolitana de Jacarta e na região de Lebak, no extremo sul de Java, disse. As autoridades continuam também à procura de dezenas de desaparecidos.

Um anterior balanço indicava 30 mortos.

Cerca de 400 mil pessoas foram retiradas para abrigos temporários e muitas ainda não conseguiram regressar a casa. “Encorajamos as pessoas cujas casas continam inundadas a mudarem-se para locais mais seguros”, afirmou o porta-voz da agência, Agus Wibowo.

Nos bairros mais atingidos, as organizações de socorro indicaram que iam retirar os residentes, nomeadamente crianças e idosos, ainda presos nas suas casas.

Segundo as autoridades indonésias, a água está agora a recuar e a eletricidade a ser restaurada em várias zonas da área metropolitana, depois de chuvas torrenciais e a subida dos rios na noite de Ano Novo terem submergido centenas de bairros.

“Hoje estamos concentrados nas buscas em 11 locais, que continuam submersos, para retirar pessoas”, disse o porta-voz da agência de busca e salvamento indonésia, Yusuf Latif.

Em Bekasi, um subúrbio de Jacarta que foi duramente atingido, o recuo das águas deu lugar a ruas pantanosas cobertas de lixo e carros amontoados. Neste bairro, a água chegou ao segundo andar dos edifícios.

Com 30 milhões de habitantes, a capital indonésia é regularmente atingida por inundações durante a estação das chuvas, iniciada no final de novembro.

“As inundações deste ano foram particularmente fenomenais devido aos níveis extremamente elevados de pluviosidade”, explicou uma especialista em planeamento urbano Yayat Supriatna.

A metrópole enfrenta graves problemas de infraestruturas, nomeadamente um mau sistema de drenagem, agravados por um desenvolvimento urbano excessivo, apontou.

Há alguns meses, o Presidente da Indonésia, Joko Widodo, anunciou ter escolhido uma zona no leste da ilha de Bornéu para a capital política do país e sair de Jacarta, uma cidade sobrelotada e ameaçada pela subida das águas.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.