Na estimativa rápida, sem os dados ainda detalhados que o organismo de estatística irá divulgar hoje, o INE apontou para um crescimento do PIB de 6,9% no segundo trimestre em termos homólogos e uma contração em cadeia de 0,2%.

De acordo com o INE, a evolução em termos homólogos reflete, em parte um efeito de base, “dado que no 1.º trimestre de 2021 estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica”.

O INE explica que, a influenciar a evolução no segundo trimestre deste ano, esteve uma diminuição do contributo da procura interna, com um crescimento menos acentuado do consumo privado e do investimento.

Por outro lado, o contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB aumentou, com uma aceleração “mais acentuada” das exportações de bens e serviços do que a verificada nas importações de bens e serviços.

A estimativa rápida do INE divulgada em julho reviu ainda em baixa de 0,1 pontos percentuais a taxa de crescimento do PIB em termos homólogos e em cadeia no primeiro trimestre deste ano, para 11,8% e 2,5%.

No segundo trimestre de 2021, o PIB tinha crescido 16,5% em termos homólogos e 4,4% em cadeia.