“O Ministério da Educação, Ciência e Inovação foi hoje informado pelo Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE) que já foram recuperados os cerca de 2,5 milhões de euros que foram transferidos na sequência de um esquema de fraude”, refere o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) em comunicado.
Estão em causa três transferências bancárias, que totalizam 2,5 milhões de euros, realizadas em junho para pagamento a uma empresa que presta serviços informáticos, tendo as verbas sido transferidas para a conta de outra entidade.
O caso, que na quarta-feira motivou a demissão do presidente do Conselho Diretivo do IGeFE, foi denunciado à Polícia Judiciária quando a instituição percebeu que a empresa que tinha prestado os serviços não estava a receber os pagamentos.
“O rápido reporte do IGeFE às autoridades competentes – que estão a investigar o caso – permitiu que todas as entidades envolvidas na operação, incluindo o sistema bancário, conseguissem recuperar as verbas esta manhã (quinta-feira)”, acrescenta o Ministério.
O presidente do Conselho Diretivo, José Manuel Passos, apresentou o pedido de demissão na quarta-feira, na sequência do caso, “para preservar a credibilidade e prestígio institucional do IGeFE”.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação ordenou a abertura de um inquérito interno, tendo sido afastados outros dirigentes com responsabilidades no processo, que a tutela não precisa.
Até à nomeação do novo presidente do Conselho Diretivo, mantêm-se em funções os atuais vice-presidente, Edgar Romão, e vogal, Carlos Almeida de Oliveira.
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