Fonte da Direção Nacional da PSP explicou à Lusa, perto das 15:30, que a situação “já está normalizada e o perímetro levantado”, adiantando que “não houve registo de feridos, nem danos”.
“Os investigadores tiveram de sair do local devido ao incidente com o cloreto tóxico, que ao ser derramado levou à evacuação do local e à limpeza do mesmo, e posterior avaliação”, referiu.
Cerca das 13:30, o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa já tinha controlado o derrame e estava “a criar estabilidade no ambiente para ser possível os funcionários voltarem ao trabalho”.
O edifício, no Campo Grande, foi evacuado ao final da manhã.
Fonte da PSP confirmou que recebeu o alerta pelas 12:00, pelo que as autoridades fizeram um perímetro de segurança para os bombeiros realizarem o seu trabalho e procederam à evacuação de um dos edifícios.
De acordo com uma fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, foram retiradas do edifício entre 25 e 35 pessoas.
Esta tarde, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa enviou um comunicado em que explica o incidente ocorrido pelas 11:30 no laboratório do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.
De acordo com o comunicado, o acidente aconteceu quando estava a ser realizada, numa ‘hotte’ (equipamento de proteção coletiva adequado à atividade), uma experiência com cloreto de titânio (IV), tóxico por inalação.
“Da reação desse agente químico com água resultou a libertação de uma pequena quantidade de vapores ácidos. Alguns colegas do laboratório sentiram um ligeiro ardor no nariz, pelo que foi acionado de imediato o plano de emergência interno, evacuado o edifício e dado o alerta para os meios externos de socorro, que em articulação com o sistema de segurança da faculdade rapidamente controlaram a ocorrência”, refere a universidade.
A experiência estava a ser realizada no âmbito do projeto COASTNET - uma rede portuguesa de monitorização costeira - por um doutorando do programa EarthSystems – Escola Doutoral de Lisboa em Ciências do Sistema Terra.
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