Tomás Leiria Pinto afirmou, em declarações à agência Lusa, que “um investimento de cerca de 34 milhões de euros” permite modernizar a Linha de Cascais e “melhorar o serviço”.

“Este problema dura há quase 30 anos e vamos constantemente adiando uma tomada de decisão. Entendemos que nesta altura é possível encontrar uma solução, porque a recente reprogramação dos fundos comunitários permitiu disponibilizar cerca de 50 milhões de euros para esta Linha”, disse.

A ADFERSIT vai promover, na quarta-feira em Lisboa, um debate sobre o tema “O adiamento da Linha de Cascais”, onde apresentará a viabilidade da Linha de Cascais enquanto componente do sistema de mobilidade urbana da Área Metropolitana de Lisboa (AML), que contará com a presença de Martins de Brito, ex-presidente da CP.

“Com esta verba [34 milhões de euros] é possível melhorar o serviço, ter maior número de comboios, menos supressões, melhores acessibilidades, melhor cumprimento de horários”, afirmou o presidente da associação.

Tomás Leiria Pinto explicou, ainda, que a solução de integrar a Linha de Cascais na linha de cintura de Lisboa exige um esforço superior a 600 milhões de euros e alterações “nomeadamente no nó de Alcântara muito demoradas”, que não acrescentariam valor ao transporte efetivo de passageiros nesta linha.