Num comunicado enviado à Lusa, a IP refere que durante a noite de terça-feira ocorreu um deslizamento dos terrenos da encosta contígua ao IC2, em Águeda, originando o abatimento da plataforma rodoviária ao quilómetro 241,500, o que obrigou ao corte integral da circulação neste troço.
Segundo a empresa, o trânsito está a ser desviado por vias locais e os percursos alternativos estão devidamente assinalados.
“As equipas operacionais e de engenharia da IP deslocaram-se de imediato para o local, e encontram-se a monitorizar a situação no sentido de definir a melhor solução que permita a reposição das condições de circulação”, refere a mesma nota.
Face à dimensão do aluimento de terras, a IP diz que não é ainda possível adiantar mais informações sobre a intervenção a realizar, adiantando que fará novo ponto de situação assim que se justifique.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, disse que cerca das 22:30 foi dado um alerta para uma queda de uma árvore, que ficou atravessada na estrada, na zona de Serém de Cima.
“Quando a GNR chegou ao local a vedação da estrada ainda estava intacta”, referiu o autarca, adiantando que a estrada terá começado a ruir depois disso, num percurso com cerca de 50 metros.
“Estivemos a ver a estrada a desaparecer. Aquilo é uma coisa inimaginável, com uma dimensão incrível”, disse Jorge Almeida.
O autarca referiu ainda que a via encontra-se cortado ao trânsito, nos dois sentidos, estando a circulação de pesados a ser desviada do percurso entre Águeda e Albergaria para “tentar criar o menor impacto ao trânsito de proximidade”.
“A alternativa para os automóveis ligeiros são as estradas municipais que passam pelo meio das povoações que são estreitas e com imensas curvas. Para o trânsito pesado isto é impensável”, disse o autarca.
Jorge Almeida confirmou que o aluimento de terras causou também a queda de postes de eletricidade, o que levou ao corte do abastecimento da energia elétrica naquela zona, tendo o serviço sido reposto durante a madrugada.
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