Segundo a IRNA, o Irão utilizou nos ataques mísseis e ‘drones’ (aeronaves não tripuladas).
O Paquistão, que possui armas nucleares, não comentou, para já, o ataque iraniano.
O grupo jihadista tem reivindicado vários ataques e atentados na província do Sistão-Baluchistão, uma das mais pobres do Irão junto à fronteira com o Paquistão.
A região é palco de frequentes confrontos entre as forças da ordem, por um lado, e os rebeldes da minoria Baluchi, grupos radicais sunitas e traficantes de droga, por outro.
A 15 de dezembro, pelo menos 11 polícias foram mortos em Rask, num dos ataques mais mortíferos na região, reivindicado pelo Jaish al-Adl.
Formado em 2012 por antigos membros de uma organização sunita radical, o grupo é conhecido por ter reivindicado a responsabilidade pelo rapto de 12 polícias e soldados iranianos na mesma província, em outubro de 2018.
É na província de Sistão-Baluchistão que vive a maioria da minoria étnica Baluchi, que aderiu ao Islão sunita em vez do ramo xiita predominante no Irão.
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