O ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, Ibrahim al-Jaafari, escreveu uma carta nesse sentido ao secretário-geral da ONU, António Guterres, e a representação do Reino Unido na ONU está a trabalhar num projeto de resolução para a concessão de apoio, segundo a agência Associated Press.

Em março, a advogada especializada na defesa dos direitos humanos Amal Clooney pediu ao primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, para enviar uma carta ao Conselho de Segurança pedindo a abertura de uma investigação aos crimes cometidos pelo grupo ‘jihadista’.

Amal Clooney defende nomeadamente um grupo de mulheres ‘yazidi’, minoria religiosa especialmente visada pelos ‘jihadistas’, que raptaram e mantiveram como escravas sexuais centenas de mulheres desta comunidade.

A brutalidade contra os que não partilham da ideologia extremista é uma das marcas distintivas do grupo ‘jihadista’ que há três anos tomou vastos territórios no Iraque e na Síria.

Diferentes organizações e entidades têm recolhido testemunhos e provas documentais de execuções públicas, execuções em massa, recrutamento de crianças, tortura, escravatura, exploração sexual e tráfico de pessoas, entre outros crimes.

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