Confrontado nas últimas semanas com um aumento significativo de novos casos, provocado pela rápida disseminação da variante Delta do SARS-Cov-2 (caracterizada como mais resistente e mais transmissível), o Estado israelita vai avançar, a partir de domingo, com uma “campanha de vacinação complementar” que vai abranger pessoas com mais de 60 anos e que foram vacinadas com as duas tomas inicialmente previstas há mais de seis meses, segundo acrescentou Naftali Bennett.

A vacina anti-covid administrada em Israel é o fármaco desenvolvido pelo grupo farmacêutico norte-americano Pfizer e pela empresa alemã BioNTech.

Com este anúncio de Naftali Bennett, Israel torna-se no primeiro país a disponibilizar, em larga escala, uma terceira dose da vacina contra a covid-19.

Muitos dos infetados com a nova variante Delta em Israel são pessoas que já estavam vacinadas contra a covid-19, o que fez soar os alarmes no país, que se tornou nos primeiros meses deste ano um dos líderes mundiais ao nível da vacinação contra a doença.

Mais de 57% dos cerca de 9,3 milhões de cidadãos de Israel já recebeu as duas doses da vacina Pfizer/BioNTech, e mais de 80% da população com mais de 40 anos foi inoculada com uma dose.

A estratégia de vacinação que arrancou no final de dezembro de 2020 permitiu a Israel ser um dos primeiros países a conseguir reabrir várias atividades económicas.

Na quarta-feira, a Pfizer afirmou que uma terceira dose da vacina pode aumentar “fortemente” a proteção contra a variante Delta, inicialmente detetada na Índia e que atualmente é predominante em diversos países, nomeadamente em Portugal.

Por exemplo, na faixa etária entre os 65 e os 85 anos, o grupo farmacêutico indicou que, após a terceira inoculação, os níveis de anticorpos aumentaram 11 vezes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.190.383 mortos em todo o mundo, entre mais de 195,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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