Em comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), Israel indica que o grupo terrorista estava a movimentar armas da Síria para o Líbano, considerando que isso constitui uma ameaça para o país.

O ataque ocorreu porque "Israel constatou que o Hezbollah estava a contrabandear armas da Síria para o Líbano após a entrada em vigor do acordo de cessar-fogo" na quarta-feira, aponta-se no comunicado, que acrescenta que isso "é uma ameaça para o Estado de Israel".

A trégua de 60 dias entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, mediada pelos Estados Unidos e pela França, entrou em vigor na quarta-feira.

O acordo prevê que os militantes do Hezbollah se retirem para norte do rio Litani e as forças israelitas regressem ao seu lado da fronteira.

O Hezbollah abriu uma frente de "apoio" ao Hamas contra Israel no início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada a 07 de outubro de 2023 pelo ataque sem precedentes do movimento islamista palestiniano.

O grupo afirmou anteriormente que só iria interromper os ataques contra Israel - que desalojou 60.000 habitantes no norte do país - com o fim da guerra em Gaza.

Segundo as autoridades libanesas, pelo menos 3.961 pessoas foram mortas desde outubro de 2023, a maioria desde o final de setembro.

Do lado israelita, morreram 82 soldados e 47 civis em 13 meses, segundo as autoridades.