o Canadá está a seguir a situação em Israel, na Cisjordânia e Gaza “com grande preocupação”, indicou o chefe diplomático canadiano Marc Garneau, que apelou a “todas as partes” a tomarem “medidas imediatas para pôr fim à violência, aliviar as tensões e proteger os civis, refugiados, jornalistas e meios de comunicação social”.

Reiterou ainda “importância fundamental” para o Canadá da proteção dos jornalistas, sublinhando que estes “devem ser livres de fazer o seu trabalho” e que a sua “segurança e proteção deve ser sempre assegurada.

Em Gaza, o edifício de 13 andares foi destruído por um ataque aéreo israelita um edifício na cidade de Gaza que albergava os escritórios de várias organizações internacionais de comunicação social, bem como apartamentos residenciais.

Entre esses meios de comunicação social encontra-se a agência norte-americana Associated Press, cujo diretor, Gary Pruitt, afirmou numa declaração que uma “terrível perda de vidas foi evitada através da evacuação dos seus trabalhadores a tempo”.

O colapso da torre Al Jalaa, que também albergava os escritórios da televisão Al Jazeera e outros meios de comunicação social, foi captado em direto por múltiplas redes de televisão internacionais, incluindo as que até hoje emitiam a partir daí.

A Casa Branca advertiu Israel de que garantir a segurança dos jornalistas é “primordial”, após uma investida israelita ter destruído o edifício em Gaza onde funcionava a agência de notícias Associated Press.

“Dissemos diretamente aos israelitas que garantir a segurança dos jornalistas e dos meios de comunicação independentes é uma responsabilidade de importância crítica”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

De acordo com o exército israelita, o edifício “continha equipamentos pertencentes à inteligência militar” do movimento islâmico Hamas.

“O secretário-geral lembra a todas as partes que qualquer ataque indiscriminado contra estruturas civis e dos média viola o direito internacional e deve ser evitado a todo o custo”, disse o seu porta-voz numa declaração.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou hoje com o Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu, e pela primeira vez com o Presidente palestiniano Mahmoud Abbas, após a chegada à região, na sexta-feira, de um enviado dos EUA para tentar mediar um cessar-fogo.

Desde que a operação israelita começou na segunda-feira, a maior desde a guerra de 2014 com o Hamas, mais de 150 pessoas, na sua maioria palestinianos, foram mortas.

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