A informação foi avançada por responsáveis israelitas e norte-americanos ao canal de notícias Al-Jazeera, do Qatar – um dos países mediadores das negociações, a par dos Estados Unidos e do Egito -, e adiantada por fontes norte-americanas à imprensa internacional.
Fontes israelitas envolvidas na negociação indicaram à agência noticiosa britânica Reuters que há uma possibilidade real de que seja alcançado um acordo depois de o Hamas ter feito uma contraproposta, e que é descrita como “um avanço significativo”.
De acordo com a imprensa israelita, o chefe dos serviços secretos israelitas, Mossad, vai liderar a delegação nas conversações que deverão ter lugar na sexta-feira no Qatar.
David Barnea encontrar-se-á com o primeiro-ministro do Qatar, o xeque Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, como parte dos esforços para chegar a um acordo, segundo fontes israelitas.
O Presidente norte-americano aplaudiu “o esforço para fechar o acordo” pela parte israelita, que ocorre um dia depois de o Hamas ter respondido a um plano de paz definido por Joe Biden há mais de um mês, segundo um comunicado da Casa Branca.
Numa conversa telefónica, Biden e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, “discutiram a recente resposta recebida do Hamas”.
“O Presidente congratulou-se com a decisão do Primeiro-Ministro de autorizar os seus negociadores a contactar os mediadores dos EUA, do Qatar e do Egito, num esforço para fechar o acordo”, refere o comunicado da Administração Biden.
Na quarta-feira, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tinha anunciado que estava a estudar uma resposta do grupo islamita palestiniano Hamas a uma nova proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza e libertação dos reféns detidos no enclave.
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