"As famílias dos reféns e dos desaparecidos não voltarão para casa até que todos os reféns estejam em casa", declarou em frente ao Ministério da Defesa a organização que representa os familiares o responsável por convocar a manifestação em Tel Aviv.

"Espero e exijo que meu governo mude de atitude", afirmou Hadas Kalderon, que tem cinco familiares sequestrados. "Todo dia acordo para um novo dia de guerra. Uma guerra pela vida dos meus filhos", acrescentou.

O Hamas atacou a 7 de outubro Israel, o que resultou em cerca de 1400 mortes, a maioria civis. Durante o ataque, também foram capturadas 240 pessoas, de acordo com as autoridades israelitas.

Desde então, Israel tem bombardeado a Faixa de Gaza e, segundo o Hamas, que governa o enclave, quase 9500 pessoas, incluindo 3900 crianças, morreram na ofensiva.

Outro protesto contou com centenas de pessoas em Jerusalém, para exigir a renúncia do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que consideram "responsável e culpado" pela situação no país.

Em frente à sua residência, os manifestantes pedem a renúncia ao cargo, culpando-o pelo dia 7 de outubro: "Queremos uma votação para nos livrar de Netanyahu. Espero que as manifestações continuem e cresçam", disse Netta Tzin, de 39 anos, à AFP.