Em comunicado, assinado pelo ministro da Energia israelita, Yuval Steinitz, o ato é considerado “mais um marco na campanha para converter Israel em exportador de energia”, atraindo “dezenas de milhares de milhões para o bem-estar do país e dos cidadãos nos próximos anos”.

O projeto, com um custo previsto de 6.000 milhões de euros, estender-se-á por quase 2.000 quilómetros, sendo que a construção do gasoduto requer a adesão de Itália, que declarou o seu apoio mas ainda não o formalizou.

Steinitz sublinhou a importância da ratificação de hoje, tendo em conta a crise causada pela pandemia de covid-19.

“Por um lado, continuamos a luta contra o coronavírus e, por outro, desenvolvemos a economia israelita”, declarou.

Segundo o comunicado, está em curso a elaboração dos planos tanto da rota terrestre como da marítima, esperando-se que o gasoduto esteja concluído em 2025.

A previsão é que, numa primeira fase, possa transferir 10.000 milhões de metros cúbicos de gás natural, por ano, desde as reservas do sudeste do Mediterrâneo em Israel, Chipre, Creta e continente grego até Itália e o resto da UE, com possibilidade de, eventualmente, duplicar essa quantidade, chegando aos 20.000 milhões de metros cúbicos anuais.