De acordo com o ministério, nas últimas 24 horas foram registados 8.919 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, na sequência da realização de 68 mil exames.

A taxa de doentes com covid-19 é muito alta para um país de nove milhões de habitantes, já que 13,6% dos resultados dão positivos, número que quase duplica entre a população ultraortodoxa.

O número total de infeções no país atinge agora quase 250 mil pessoas, das quais 810 estão internadas em estado grave, o que ultrapassa a barreira de 800 doentes graves que o Ministério da Saúde tinha marcado como linha vermelha para a sustentabilidade do sistema de saúde.

A pandemia já causou em Israel 1.571 mortos, um terço dos quais no último mês.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ordenou que os hospitais se preparem para uma capacidade seis vezes superior à normal, ou seja, para terem de atender 5.000 doentes diários.

O Gabinete dedicado à crise do coronavírus decidiu, na quarta-feira, prolongar o confinamento no país até 14 de outubro, e Netanyahu alertou que algumas das restrições podem durar meses ou “até um ano”.

Segundo o primeiro-ministro, Israel quer evitar o erro cometido na primeira vaga de covid-19, quando adotou um levantamento das restrições muito rápido, que levou a uma segunda crise, mais forte do que a inicial.