Suleyman Soylu afirmou que há 16 estrangeiros entre os mortos já identificados, sem dar detalhes sobre as nacionalidades, e que 69 feridos estão a ser tratados nos hospitais. O balanço anterior das autoridades turcas era de 35 mortos e 40 feridos.

O ministro disse que o alegado autor do ataque está a ser procurado pela polícia.

Os primeiros relatos falavam em dois atacantes vestidos de Pai Natal que dispararam sobre as pessoas que estavam numa discoteca de Istambul a festejar a passagem de ano.

Na discoteca estavam cerca de 800 pessoas e algumas atiraram-se em pânico para as águas do estreito do Bósforo para fugir do ataque.

Segundo as agências de informação internacionais, as autoridades da Turquia já tinham aumentado o nível de segurança, com várias barreiras em locais estratégicos em Istambul e na capital, Ancara.

A agência de notícias local, a Anadolu, dá conta de que 17 mil polícias tinham sido colocados de prontidão, alguns disfarçados de Pai Natal e de vendedores ambulantes.

Em 2016, morreram pelo menos 180 pessoas em ataques na Turquia levados a cabo pelo Estado Islâmico e por rebeldes curdos.

Os Estados Unidos da América condenaram hoje o "horrível ataque terrorista" desta madrugada. O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, Ned Price, acrescentou que o ataque a “inocentes” que celebravam a passagem do ano revela “a selvajaria” dos autores do tiroteio.

Price reiterou ainda o apoio norte-americano à Turquia, aliada dos Estados Unidos na NATO, no combate ao terrorismo.

Segundo o porta-voz da Casa Branca Eric Schultz, o Presidente norte-americano, Barack Obama, que está de férias no Havai, foi informado sobre o ataque e vai continuar a acompanhar a situação.