No ano da invasão da Ucrânia pela Rússia, que deu início ao maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, “guerra” foi eleita Palavra do Ano 2022.

Com 53% dos votos, o vocábulo, segundo a Porto Editora (PE), foi eleito "com o maior valor percentual de votos de sempre".

A segunda palavra mais votada foi “inflação”, com 18,8%, e a terceira “urgências,” que conquistou 6,6%

Atrás ficaram as palavras “rainha”, “energia” e “seca”, respetivamente com 5,3%, 4,8% e 3,9%. No 7.º lugar, ficou “abusos” (2,2%), seguindo-se “ciberataque” (2%), “nuclear” (1,7%) e “juros” (1,7%).

Esta foi a 14.ª edição da iniciativa Palavra do Ano, e a votação online decorreu de 1 a 31 de dezembro do ano passado. Segundo dados da PE enviados ao SAPO24, contou com o voto de 36 mil internautas.

Para o grupo editorial a escolha d'A Palavra do Ano “espelha os principais acontecimentos e preocupações coletivas que marcaram 2022”.

"Guerra" sucede a "vacina", eleita em 2021.

A iniciativa da PE teve início em 2009, ano em que venceu “esmiuçar”. No ano seguinte a vencedora foi “vuvuzela”, em 2011, “austeridade”, em 2012, “entroikado”, em 2013, “bombeiro”. Em 2014, a vencedora foi “corrupção”, em 2015, “refugiado”, em 2016, “geringonça”. Em 2017, “incêndios”. Em 2018, “enfermeiro”, em 2019, “violência doméstica”e, em 2020, “vacina”.

Durante todo o mês de janeiro, os moçambicanos podem votar na Palavra do Ano, escolhendo entre "clandestinas", "condenados", "defesa", "fraudes", "greve", "raptos", "salários", "selagem", "sinistralidade" e "sufoco".

Os resultados da eleição em Angola serão divulgados pela Plural Editores ainda este mês. A votação estão "agricultura", "cesta básica", "crime", "inflação", "lixo", "manifestação", "privatização", "seca", "vacina" e "zungueira".