"Uma clara maioria do gás já saiu dos canos", disse o chefe da Agência de Energia Dinamarquesa, Kristoffer Bottzauw, em conferência de imprensa.

"Esperamos que o resto desapareça até domingo", acrescentou.

O ministro da Defesa, Morten Bodskov, disse na manhã desta quarta-feira que, devido à pressão, levaria "uma ou duas semanas" antes que as inspeções das estruturas danificadas pudessem começar.

Os gasodutos Nord Stream 1 e 2, que ligam a Rússia à Alemanha, estiveram no centro das tensões geopolíticas nos últimos meses, quando a Rússia cortou o fornecimento de gás para a Europa em suspeita de retaliação às sanções ocidentais após a invasão da Ucrânia por Moscovo.

Embora os gasodutos - operados por um consórcio de propriedade maioritária da gigante russa de gás Gazprom - não estejam atualmente em operação, ambos ainda continham gás.

De acordo com grupos climáticos, os Nord Stream 1 e 2 continham cerca de 350.000 toneladas de gás natural.

Segundo o Greenpeace, as fugas podem ter o efeito de quase 30 milhões de toneladas de CO2, ou mais de dois terços das emissões anuais da Dinamarca.

Moscovo e Washington negaram na quarta-feira que fossem responsáveis ​​pela suspeita de sabotagem.