
Jair Bolsonaro o general Walter Braga Netto e outros sete arguidos vão a julgamento por tentativa de golpe de Estado no Brasil.
O ex-presidente do Brasil está acusado de tentar abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, pela organização de golpe de Estado, envolvimento numa organização criminosa armada e pelo dano qualificado e deterioração de património.
Segundo a acusação, Bolsonaro sabia e concordou com o plano para assassinar Lula da Silva, avança a SIC Notícias.
"Os membros da organização criminosa estruturaram, no âmbito do Palácio do Planalto, um plano de ataque às instituições, com vista à derrocada do sistema de funcionamento dos Poderes e da ordem democrática, que recebeu o sinistro nome de “Punhal Verde Amarelo”. O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu", lê-se na acusação do Procurador-Geral da República, Paulo Ganet.
Com a decisão do Supremo, além de Bolsonaro, Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-chefe da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-braço direito de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa) são também arguidos.
Todos são acusados dos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o património público e deterioração do património. Somadas, as penas máximas podem ultrapassar os 40 anos de prisão.
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