Numa entrevista ao canal ITV, em resposta à pergunta de uma jornalista que o questionou sobre se apoiava os pedidos de demissão de Theresa May, Corbyn, a três dias das eleições parlamentares britânicas, respondeu: "Certamente que o faria... nunca deveríamos ter cortado no número de polícias".

A pergunta e resposta podem ser ouvidas neste vídeo da BBC:

May foi ministra do Interior entre 2010 e 2016, antes de chegar a Downing Street após a renúncia de David Cameron, cujo governo tinha como meta eliminar o défice público e determinou a redução do número de funcionários em todos os setores.

"Temos um problema: nunca deveríamos ter cortado no número de polícias", disse Corbyn.

Ao ser questionado novamente sobre se desejava a saída de May, Corbyn disse: "Temos uma eleição esta quinta-feira e esta, talvez, seja a melhor oportunidade para lidar com isto".

Também esta manhã, o líder trabalhista e principal opositor de May, apresentou, nas suas redes sociais, o seu plano de segurança em números. Corbyn quer mais 10 mil polícias, três mil bombeiros, três mil guardas prisionais e outros 10 mil agentes para serviços secretos e de segurança.

De acordo com o Instituto de Estudos Fiscais, uma respeitada organização independente especializada nas contas públicas, o número de polícias caiu 14% entre 2009 e 2016, exatamente o mesmo que o gasto real com as forças de segurança.

O Reino Unido realiza eleições legislativas (antecipadas) na quinta-feira. May ainda lidera a maioria das sondagens, mas tem perdido a vantagem que detinha sobre Corbyn.

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