“Olhando para o significado da data que hoje assinalamos, melhor se compreenderá a atitude de todos os que no nosso país pretendem reabilitar o regime fascista e apagar a atualidade e os valores da revolução de Abril”, refere Jerónimo de Sousa num vídeo divulgado nas redes sociais do partido, a propósito do “dia 9 de Maio de 1945, o dia da Vitória”, em que terminou a Segunda Guerra Mundial.
Para o líder comunista, os 75 anos da “vitória sobre o nazifascismo” assumem “um significado tanto maior quando se torna necessário defender a verdade sobre o que foi e o que representou a Segunda Guerra Mundial, combater tentativas de falsificação da História e retirar ensinamentos para que jamais uma tal tragédia aconteça”.
Atualmente, “numa situação internacional marcada pela crise estrutural do capitalismo”, na perspetiva de Jerónimo de Sousa, “o imperialismo lança-se numa violenta ofensiva contra os direitos dos trabalhadores, a soberania dos povos e a independência dos Estados, procurando fazer recuar avanços e conquistas sociais e nacionais alcançadas”.
Numa altura de “sérias ameaças”, os comunistas apelam “à unidade dos democratas na luta em defesa da paz”, reafirmando que “está nas mãos dos trabalhadores e dos povos a conquista de um mundo melhor”.
Na perspetiva do líder do PCP, “o nazifascismo foi a mais violenta e criminosa forma de dominação gerada pelo capitalismo” e responsável “por uma das páginas mais negras da História”.
“Mas, se é preciso não deixar esquecer a origem, o caráter de classe e os hediondos crimes do nazifascismo, comemorar o dia da Vitória é também, e sobretudo, homenagear os que heroicamente o combateram, os milhões de homens, mulheres e jovens, que resistiram e lutaram, entregando as suas vidas , se necessário, para libertar o mundo da barbárie nazifascista”, enalteceu.
Para Jerónimo de Sousa, “só podem merecer o maior repúdio as campanhas que visam diminuir, deturpar e negar o papel da União Soviética e dos comunistas na Vitória sobre o nazifascismo”.
“São inaceitáveis as insultuosas campanhas que equiparam o opressor com o resistente, o carrasco com a sua vítima. Campanhas que branqueiam e reabilitam o fascismo, e que, sob o anticomunismo, escondem as conceções e os projetos mais reacionários e antidemocráticos”, condenou.
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