O confronto verbal começou após o jornalista ter questionado Trump a propósito da caravana de migrantes da América Latina que se dirige para a fronteira no sul dos Estados Unidos. Quando Jim Acosta tentou colocar uma pergunta adicional, Trump recusou responder e disse “Já chega!”, enquanto uma funcionária da equipa da Casa Branca procurava, sem sucesso, retirar o microfone das mãos do jornalista.

“O Presidente Trump acredita numa imprensa livre (…) Nós nunca vamos tolerar, no entanto, um repórter que pouse a sua mão numa jovem que estava apenas a tentar fazer o seu trabalho como estagiária”, publicou na rede social Twitter a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, procurando justificar a decisão de suspender a acreditação do jornalista da CNN.

Na sua conta de Twitter foi ainda partilhado um vídeo onde mostra em pormenor o momento de tensão entre o jornalista e a funcionária da Casa Branca, reforçando novamente a ideia difundida. "Nós não vamos tolerar o comportamento inapropriado claramente documentado neste vídeo", lê-se.

Depois da acusação, a CNN veio dizer no Twitter que "a secretária de imprensa Sarah Sanders mentiu. Ela referiu acusações fraudulentas e citou um incidente que nunca aconteceu". No mesmo post, a CNN refere apoiar o jornalista.

Nas redes sociais são já várias as reações ao sucedido, conta o The Guardian. Enquanto os apoiantes de Trump afirmam que Acosta usou o braço para impedir a mulher de lhe retirar o microfone, há também quem assinale que é a funcionária da Casa Branca que toca quatro vezes no jornalista.

Quanto ao vídeo publicado no Twitter de Sanders, existem também teorias que referem que o vídeo foi editado de forma a parecer que Jim Acosta "controla" a mulher com os seus gestos, tal como defendido pela porta-voz da Casa Branca.