Em resposta à Lusa, o Comité Organizador Diocesano (COD) de Santarém afirmou que conta, neste momento, com mais de 460 famílias inscritas para acolher peregrinos, com capacidade para quase 2.000 pessoas, e continua a negociar com as entidades detentoras de espaços coletivos, para a formalização da sua cedência.

“No último balanço [no início de março], tínhamos identificadas cerca de 350 famílias de acolhimento, sendo que atualmente temos mais de 460, com capacidade para acolher quase dois mil peregrinos. Nos espaços de acolhimento, a capacidade da nossa Diocese está perto dos 74 mil peregrinos, o que faz um total de cerca de 76 mil pessoas na Diocese de Santarém”, mais cerca de 11.000 do que há dois meses.

A diocese de Santarém, que, com as de Setúbal e Lisboa, é responsável pelo acolhimento dos participantes na JMJ, iniciou em fevereiro, junto das entidades proprietárias, o processo de formalização de cedência dos cerca de 600 espaços coletivos que identificou.

Segundo a COD, o transporte dos peregrinos que ficarem alojados no território da Diocese de Santarém obedece ao plano de mobilidade elaborado pelo Governo e divulgado no passado dia 5 de abril.

Também a alimentação será assegurada pela Fundação JMJ, que tem abertas candidaturas no seu site para restaurantes, supermercados e instituições particulares de solidariedade social que queiram aderir à rede de restauração, que será gerida pela organização nacional.

“As refeições serão todas asseguradas por essa rede de restauração, à exceção dos pequenos-almoços, que podem ser dados pelas famílias de acolhimento, caso queiram, ou que serão fornecidos pela organização nacional e depois distribuídos pelos voluntários nos locais de acolhimento”, adianta.

Quanto às iniciativas que vão decorrer na Diocese durante a semana da JMJ, como as catequeses ‘Rise Up’, o COD Santarém está a formalizar as igrejas e os auditórios “que possam ter condições para acolher as catequeses por línguas, para que depois esta alocação e preparação dos espaços seja feita pela organização local”.

A Diocese incentiva, ainda, os jovens a organizarem “algumas atividades de receção ou de despedida para os peregrinos que fiquem alojados nas suas paróquias, de modo a dar a conhecer a região”.

“Para além disso, vamos aproveitar iniciativas que já existem e outras que surjam como exposições, festas, etc”, acrescenta.

Além dos cerca de mil voluntários inscritos, a Diocese conta com mais de 500 jovens nas equipas paroquiais criadas em 2019.

Em março, o COD Santarém disse à Lusa que foram definidos objetivos de acolhimento para as dioceses que vão receber peregrinos, os quais optou por não divulgar por serem apenas indicativos e servirem para orientar os trabalhos das paróquias.

A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

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