Os membros do Governo tomaram posse numa cerimónia restrita na Sala dos Embaixadores do Palácio de Belém, em Lisboa, a que assistiram o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, o primeiro-ministro, António Costa, e os governantes cessantes, sem outros convidados.

Devido à pandemia de covid-19, nesta curta cerimónia, que durou perto de cinco minutos, todos os presentes usaram máscara e não houve os habituais cumprimentos.

Esta foi a primeira remodelação do XXII Governo Constitucional, sete meses e meio depois da sua entrada em funções, motivada pela saída Mário Centeno do cargo de ministro de Estado e das Finanças, a seu pedido, que foi conhecida na terça-feira, em simultâneo com a sua substituição por João Leão, até agora secretário de Estado do Orçamento.

Nesta recomposição, que não alterou a dimensão do Governo, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, foi promovido a Adjunto do novo ministro.

Tomaram posse como novos secretários de Estado Cláudia Joaquim, com a pasta do Orçamento, João Nuno Mendes, com as Finanças, e Miguel Cruz, com o Tesouro.

No final da cerimónia, o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro passaram pelos novos e pelos antigos governantes, a quem acenaram e disseram algumas palavras

Além de Mário Centeno, saíram hoje do Governo Ricardo Mourinho Félix, o seu secretário de Estado Adjunto e das Finanças, e Álvaro Novo, secretário de Estado do Tesouro.

O XXII Governo Constitucional, o segundo executivo minoritário chefiado por António Costa, tomou posse no dia 26 de outubro de 2019, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, na sequência da vitória do PS nas eleições legislativas de 06 de outubro, sem maioria absoluta, composto por 19 ministros e 50 secretários de Estado.

Com a entrada de Cláudia Joaquim para a pasta do Orçamento, o número de mulheres no Governo sobe de 26 para 27 (19 secretárias de Estado e oito ministras), o que corresponde a uma percentagem de 38,6%.