O ex-presidente republicano “certamente apoiou uma insurreição, não há dúvida sobre isso, nenhuma, zero. E parece que está a reincidir de todas as maneiras”, disse Biden, ao chegar a Milwaukee (Wisconsin), um dia depois do Supremo Tribunal do Colorado determinar Trump inelegível para a presidência devido ao seu envolvimento na invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021.

Hoje Biden afirmou caber ao tribunal decidir se é aplicável a Trump a 14.ª emenda da Constituição, que impede de voltar a exercer cargos públicos .

O Supremo Tribunal do Colorado considerou que a 14.ª emenda da Constituição, invocada para reivindicar a inelegibilidade da Trump, aplica-se de facto a um presidente.

Os juízes solicitaram, assim, às autoridades eleitorais do estado que retirassem o nome do antigo presidente das primárias republicanas de 2024, nas quais é o grande favorito.

A decisão desta instância foi suspensa até 04 de janeiro, prazo final para a certificação das cédulas de voto das primárias no Colorado, para o caso de haver recurso para o Supremo Tribunal dos EUA antes dessa data, noticiou a agência France-Presse (AFP).

Steven Cheung, porta-voz de Donald Trump, classificou, em comunicado, a decisão judicial como antidemocrática, garantindo que a defesa do magnata republicano irá recorrer ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos.