"Haverá menos desportistas em Paris do que no Rio ou em Tóquio", assinalou Bach em videoconferência de imprensa, depois da reunião do conselho executivo do COI, na Suíça.
O responsável explicou que nas Olimpíadas de Tóquio, no próximo ano (depois do adiamento provocado pela pandemia do novo coronavírus), também se vai aplicar esta cota, porém, sem a inclusão dos participantes nas cinco novas modalidades olímpicas: surf, escalada, skate, karaté e beisebol.
Thomas Bach sublinhou que a redução no número de atletas faz parte dos planos de "simplificação" dos Jogos, tendo a informação sido avançada no mesmo dia em que a organização de Tóquio2021 apresentou uma lista de 200 iniciativas para reduzir os custos e a complexidade do evento.
Desde Atlanta1996 (EUA), todos os Jogos Olímpicos de verão superaram os 10.000 desportistas, com o recorde de participantes fixado no Rio2016, que contou com 11.238 atletas (6.179 homens e 5.059 mulheres).
Em março, o COI anunciou que, pela primeira vez, todos os países e territórios participantes nos Jogos do próximo ano, no Japão, deviam ter, pelo menos, um atleta de cada sexo nas suas equipas.
Em Londres2012 já tinha sido possível assegurar que todos os países tivessem, no mínimo, uma mulher entre os atletas, tendo sido a primeira vez que tal aconteceu no caso de países como a Arábia Saudita, o Catar ou o Brunei. Porém, nesse evento, houve equipas que não contaram com atletas masculinos.
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