“A devoção, compromisso e visão pioneira aportada por José Manuel Trigoso, ficarão perpetuadas nas diversas iniciativas, nacionais e internacionais, que visaram educar e sensibilizar a sociedade para os efeitos dos acidentes de viação, para a promoção da saúde pública, bem como para mobilidade sustentável. Uma vida dedicada a salvar vidas”, pode ler-se, numa nota publicada na página na Internet da Presidência.

Marcelo Rebelo de Sousa manifestou também “gratidão pelo legado deixado por José Miguel Trigoso” e endereçou “à família enlutada e demais amigos, as mais sinceras condolências”.

José Miguel Trigoso morreu na segunda-feira, de acordo com a nota de pesar publicada pela associação, que destaca o “legado inestimável e imensurável” para a causa social.

Na nota de pesar, a PRP afirmou que “o seu legado inestimável e imensurável à sociedade e à causa social, bem como a sua amabilidade, resiliência, altruísmo, sabedoria e amizade permanecerão para a memória futura”.

O Ministério da Administração Interna divulgou também hoje uma nota de pesar pela morte de José Miguel Trigoso, "figura ilustre e inestimável, que nacional e internacionalmente foi uma referência na área da segurança rodoviária, pelas suas capacidades técnicas e humanas, foi mais um exemplo de quem pautou a vida pelo próximo e a quem Portugal deve sentida homenagem".

A notícia da morte de José Miguel Trigoso foi inicialmente avançada pelo Jornal de Notícias.

O Automóvel Clube de Portugal (ACP), de cujo Observatório José Miguel Trigoso era membro do Conselho Consultivo, também publicou uma nota de pesar pela morte, tendo o presidente do ACP, Carlos Barbosa, dito à Lusa que o presidente da PRP morreu na segunda-feira em casa, aos 75 anos, depois de vários anos a lutar contra um cancro.

Carlos Barbosa referiu ainda que hoje se realizou uma missa na ermida de Colares, Sintra, e que na quarta-feira, no mesmo local, pelas 12:00, haverá uma cerimónia de homenagem, seguindo depois para cremação.

Também a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) manifestou o “profundo pesar” pela morte de José Miguel Trigoso, “um aguerrido guerreiro no combate à sinistralidade rodoviária e uma referência na área da Segurança Rodoviária a nível nacional e internacional”.

Com inegável mérito técnico, dedicou a sua vida à segurança rodoviária e a salvar vidas. José Manuel Trigoso foi, de 1999 a 2007, Presidente da Prevenção Rodoviária Internacional e foi o Coordenador Técnico e Porta-Voz da Comissão Técnica que elaborou o “Plano Nacional de Prevenção Rodoviária” em Portugal. Colaborou ainda na elaboração do Plano Estratégico Nacional de Prevenção e Segurança Rodoviária de 2010 a 2013, bem como noutros instrumentos e planos estratégicos nacionais”, recorda a ANSR.