Às 08:30 da passada terça-feira, os alunos da FDL encerraram as portas da universidade a cadeado, em protesto contra o processo de avaliação, tendo obrigado à intervenção da PSP e dos bombeiros para reabrir as portas e afastar os alunos que persistiam em se colocar diante das portas, impedindo a entrada.

A JS quer, conforme comunicado enviado à agência Lusa, que o MCTES, Manuel Heitor, esclareça se tem conhecimento de situações de incumprimento do regulamento de avaliação e se está disposto para intervir junto da Universidade de Lisboa e da FDL para garantir o cumprimento do regulamento de avaliação.

Já junto de Eduardo Cabrita, a JS pretende saber se o ministro das polícias soube da atuação da PSP no protesto, por que razão esta foi à FDL e o que a levou a recorrer à "coação física e psicológica" dos estudantes.

Os estudantes da FDL, segundo a JS, queixam-se de estarem a ser avaliados "segundo o puro arbítrio dos docentes e com inúmeras incertezas quanto ao método a que estão sujeitos".

Ainda segundo os estudantes, de acordo com o texto dos jovens socialistas, as situações de incumprimento do regulamento de avaliação "vão desde a sobrelotação das turmas, que impossibilita a prática de uma efetiva avaliação contínua, à ausência de anonimato na realização de exames, até à recusa de revisão de notas, passando pela realização de testes escritos que são autênticos exames encapotados e que não são apenas uma fase intermédia da avaliação, eentre outros problemas que compõem uma longa lista".