O processo não será retomado até que haja uma decisão sobre o pedido do ex-presidente (2017-2021) para exclusão a procuradora deste caso, Fani Willis, por alegado conflito de interesses, segundo a decisão deste tribunal, noticiou a agência Efe.
Este despacho afeta Trump e outros oito arguidos neste caso e complica a possibilidade de o processo decorrer antes das eleições presidenciais de novembro, nas quais deverá defrontar o atual chefe de Estado norte-americano, o democrata Joe Biden.
Trump, que é acusado de interferir na Geórgia na contagem dos votos nas eleições de 2020, onde perdeu para Biden, conseguiu que o tribunal de recurso da Geórgia concordasse em examinar o seu pedido de exclusão de Willis, em 08 de maio.
A procuradora está em destaque pela relação que mantinha com um subordinado, o procurador especial Nathan Wade, algo que segundo os denunciantes criou um conflito de interesses que viciou o processo.
Dos quatro julgamentos criminais abertos contra Trump, o único que já decorreu foi o iniciado em Nova Iorque por falsificação de registos comerciais para comprar o silêncio, em 2016, sobre uma relação que manteve com a atriz pornográfica Stormy Daniels.
O júri considerou o magnata republicado culpado na semana passada e a sentença será anunciada em 11 de julho.
Trump enfrenta em Washington outro processo sobre alegada interferência eleitoral, enquanto na Florida é acusado de ter levado documentos confidenciais da Casa Branca quando deixou o poder, os quais guardou na sua mansão em Mar-a-Lago. Nenhum destes dois processos tem data de início definida.
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