“Este trabalho faz parte dos preparativos para a ofensiva em grande escala que todos esperam”, disse a porta-voz do Comando Sul, Natalya Humenyuk, citada pelos meios de comunicação ucranianos e pela agência de notícias espanhola EFE.

De acordo com os serviços secretos ucranianos, a explosão de sábado de manhã, que se dizia ter sido causada por um drone, destruiu dez tanques contendo 40 mil toneladas de combustível destinado à frota russa do Mar Negro, não tendo provocado feridos.

De acordo com Humenyuk, o ataque ao porto fez com que as autoridades pró-russas da península ocupada e Moscovo sentissem que “a ameaça é real”, ao ponto de as famílias dos militares ali destacados estarem a ser retiradas da Crimeia.

Na sexta-feira, o ministro da Defesa ucraniano, Oleskii Reznikov, declarou que os preparativos para a contraofensiva “estão a chegar ao fim” e o Presidente Volodymir Zelensky acrescentou que este ataque começaria mesmo que Kiev ainda não tivesse recebido aviões de combate dos seus aliados.

Também na madrugada de sexta-feira, um ataque russo a várias cidades ucranianas, incluindo zonas residenciais, provocou dezenas de mortos, tendo sido considerado o pior ataque dos dois últimos meses e fortemente condenada pela União Europeia.