“A Kuwait Airways anuncia que os voos para a República do Iraque foram temporariamente suspensos por instruções emitidas pela Administração Geral de Aviação Civil do Kuwait devido às condições atuais no país”, escreveu a companhia aérea num breve comunicado publicado na rede social Twitter.

O Kuwait é o primeiro país a suspender os voos após o ataque na sexta-feira ao Aeroporto Internacional de Bagdad, onde dois ‘rockets’ atingiram duas aeronaves da companhia Iraqi Airways, que estavam estacionadas, sem causar vítimas ou interromper o tráfego aéreo.

Logo após o ataque, que ainda não foi reivindicado, a companhia aérea nacional iraquiana confirmou que o atentado danificou aviões que “estavam estacionados nas proximidades do aeroporto e fora de serviço”, pedindo ainda que os viajantes se mantivessem “calmos”, pois o tráfego aéreo não havia sido afetado.

Nas últimas semanas, ‘rockets’ e disparos efetuados a partir de ‘drones’ [aparelho aéreo não tripulado] visaram a embaixada dos Estados Unidos, que se encontra localizada na denominada “Zona Verde”, em Bagdad, e um centro diplomático norte-americano instalado junto ao aeroporto.

Outros disparos atingiram, nas últimas semanas, tropas da coligação internacional estacionadas em bases das Forças Armadas do Iraque.

Em 03 de janeiro, militares dos Estados Unidos abateram dois ‘drones’ que preparavam um ataque contra posições das forças da coligação perto do aeroporto.

Três pessoas, entre as quais duas crianças, ficaram feridas no dia 13 de janeiro após o disparo de um ‘rocket’ que foi lançado para uma rua onde se encontra uma escola, na “Zona Verde” de Bagdad.

No mesmo dia, outros dois projéteis alcançaram o complexo da embaixada de Washington sem fazer vítimas.

Estes ataques recentes não foram reivindicados, mas são atribuídos, pelos Estados Unidos, às fações iraquianas pró-Teerão que exigem a saída de todas as tropas norte-americanas estacionadas no Iraque e que se encontram no país no âmbito das operações contra o grupo Estado Islâmico.

CSR(PSP) // ZO

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