De acordo com informação enviada pelo Infarmed à agência Lusa, o comité de medicamentos para uso humano (CHMP, na sigla inglesa) da EMA “emitiu um parecer exigindo aos laboratórios da indústria farmacêutica que tomem medidas para limitar, o máximo possível, a presença de nitrosaminas em medicamentos de uso humano e para garantir que os níveis dessas impurezas não excedam os limites estabelecidos”.
O parecer da Agência Europeia do Medicamento sublinha que é necessário encontrar “estratégias de controlo apropriadas para impedir ou limitar a presença destas impurezas e, quando necessário, melhorar os seus processos de fabrico”.
Para isso, as farmacêuticas deverão “realizar testes apropriados” para detetar este composto químico cancerígeno no processo de fabrico dos fármacos.
“Os reguladores da UE tomaram conhecimento das nitrosaminas nos medicamentos em meados de 2018 e tomaram medidas regulamentares, incluindo a retirada de medicamentos e a interrupção do uso de substâncias ativas de certos fabricantes”, refere o Infarmed, acrescentando que, em 2019, “foram identificados novos requisitos para o fabrico de medicamentos”.
Comentários