Durante uma intervenção na conferência anual do Comité Europeu do Risco Sistémico, em Frankfurt, Lagarde explicou que a forma como as entidades financeiras prestam serviços mudou radicalmente devido aos avanços da tecnologia, em especial da Inteligência Artificial (IA).
Na sua opinião, depender de tecnologias cada vez mais sofisticadas pode criar novas vulnerabilidades para o sistema e a adoção generalizada da IA também pode ter consequências sistémicas.
“A nossa tarefa agora é concentrar-nos na forma como os riscos tecnológicos afetam as interconexões e vulnerabilidades de todo o sistema financeiro e perguntar como poderemos expandir o nosso conjunto de ferramentas”, apontou.
Na mesma ocasião, a presidente do conselho de supervisão bancária do BCE, Claudia Buch, alertou para os riscos geopolíticos e sublinhou a necessidade de cooperação internacional.
“A estreita cooperação internacional é essencial para abordar a natureza global dos riscos geopolíticos e as consequências potencialmente adversas para bancos e entidades não bancárias”, assegurou.
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