A campanha foi oficialmente lançada com a publicação de um decreto do Conselho da Federação no jornal oficial Rossiskaïa Gazeta.
Este decreto confirma igualmente o dia 18 março de 2018 como a data do escrutínio, conforme a decisão tomada na sexta-feira pelo Conselho da Federação Russa.
O dia das eleições presidenciais coincide com o quarto aniversário da assinatura do tratado de anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, dois dias após um referendo considerado ilegal por Kiev e pela comunidade internacional.
Chegado ao poder em 2000, Vladimir Putin anunciou ser candidato a um quarto mandato nas presidenciais do próximo ano que, caso vença, o colocam na liderança da Rússia até 2024, tornando-o no dirigente russo há mais tempo no poder depois de José Estaline.
Vladimir Putin afirmou na passada quinta-feira que irá apresentar-se como candidato independente e não como representante do partido Rússia Unida, que lidera, contando com “um amplo apoio dos cidadãos”.
De acordo com uma sondagem do instituto independente Levada, publicada na quarta-feira, Vladimir Putin, sem um verdadeiro adversário, tem 75% das intenções de voto.
O seu principal opositor, Alexeï Navalny, não deverá apresentar-se à corrida eleitoral devido às várias condenações pela justiça de que é alvo, nomeadamente por desvio de fundos, numa série de casos que denunciou como sendo fabricados.
Segundo a presidente da Comissão Eleitoral Central, Ella Pamfilova, 23 candidatos “expressaram vontade de participar” nas presidenciais russas até ao momento, embora não tenham mais de 10% das intenções de voto na sondagem do instituto Levada.
Analistas políticos indicaram que Putin tem atualmente um índice de popularidade que ronda os 80%, pelo que deverá ser reeleito nas presidenciais de março.
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