Segundo comunicado enviado pela GNR às redações, "a Lancha de Patrulhamento Costeiro - Bojador, na sequência de uma ação de patrulha, pelas 14h30, encalhou na zona da praia de Carcavelos, sendo nesta fase prematuro avançar com as causas da ocorrência".
De acordo com esta força policial, "será instaurado o necessário inquérito para apuramento das causas e circunstâncias da situação em apreço".
Neste momento, a GNR, "em estreita articulação com as entidades competentes, nomeadamente com o Capitão do Porto de Lisboa, está a diligenciar para a realização de manobras para garantir a retirada em segurança da embarcação daquele local, aguardando-se a hora da praia-mar", pode ainda ler-se.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, às 17h25 estavam mobilizados nesta operação seis operacionais e quatro viaturas.
Esta lancha de patrulhamento costeiro da GNR fez a sua viagem inaugural em maio. Tendo um custo de 8,5 milhões de euros, tem como missão principal reforçar a capacidade de deteção e vigilância.
A ‘Bojador’ veio reforçar os meios da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da Guarda Nacional Republicana e foi adquirida no âmbito do Fundo para a Segurança Interna. Na viagem inaugural, entre Alcântara e Oeiras, seguiram a bordo o ministro da Administração Interna, o comandante-geral da GNR e o comandante da UCC.
"Esta lancha de patrulhamento costeiro permite estar mais tempo em mar, mais tempo a cumprir as atribuições e competências da UCC da GNR a nível da vigilância, interceção e controlo de embarcações, quer de outros tipos de fenómenos de criminalidade transnacional que possam ameaçar a fronteira marítima", disse à agência Lusa, na altura, o comandante da Unidade de Controlo Costeiro, João Nascimento.
O mesmo responsável explicou que a ‘Bojador’, a maior embarcação de sempre ao serviço da GNR, tem sensivelmente 35 metros, três motores que debitam 1.600 cavalos e capacidade para ter a bordo uma tripulação de mais de 10 elementos.
"Quando há necessidade de intervenção tática, nomeadamente com outras valências da Guarda, está preparada para intervenções mais musculadas em meio marítimo e também cinotécnica para efeitos de fiscalização de embarcações com suspeitas, por exemplo, de estarem envolvidas em trafico de droga", frisou.
João Nascimento acrescentou que a lancha foi adquirida no âmbito do fundo para a segurança interna e obedeceu aos requisitos técnicos e operacionais da agência europeia de controlo de fronteiras Frontex.
Entretanto, num comunicado, enviado pelas 19:00, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) adiantou que a bordo da lancha se encontravam sete tripulantes, que viriam a ser retirados com o apoio da Polícia Marítima e da Estação Salva-vidas de Cascais.
Segundo a mesma fonte, foi ativado para o local um perito do Departamento Marítimo do Centro para avaliar eventuais danos.
“A Capitania do Porto de Cascais irá colaborar com a GNR na elaboração de um plano de remoção da embarcação do local em que se encontra”, informa a AMN.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, às 19:15 estavam mobilizados nesta operação cinco operacionais e três viaturas.
A UCC é a unidade especializada responsável pelo cumprimento da missão da GNR em toda a extensão da costa e no mar territorial, com competências específicas de vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial do continente e das regiões autónomas, competindo-lhe, ainda, gerir e operar o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), distribuído ao longo da orla marítima.
A UCC tem um total de 48 embarcações.
[Notícia atualizada às 20:30]
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