A candidata presidencial já prometeu que, se for eleita em maio, irá abandonar o euro e realizar um referendo ao estilo do organizado no Reino Unido sobre a pertença da França à União Europeia (UE).
Mas recentemente pareceu amaciar a sua posição, ao afirmar que uma “moeda comum” poderia coexistir com uma moeda nacional.
Durante um encontro com jornalistas estrangeiros, a líder da Frente Nacional insistiu que “não tinha mudado de ideias”.
Se ganhar as eleições de 7 de maio deste ano, prometeu que iria abrir negociações imediatamente com a UE sobre a restauração de “quatro tipos fundamentais de soberania: territorial, económica, monetária e legislativa”.
As discussões, adiantou, deveriam focar-se nas suas exigências para o regresso das fronteiras dentro da UE, o fim da primazia da legislação comunitária sobre a nacional e o direito da França de sair do euro e adotar uma política de “patriotismo económico”.
Seis meses depois iria colocar o resultado das negociações a um referendo sobre a saída ou permanência da França na UE.
“Ou consigo garantir o retorno destas quatro soberanias e aconselho os franceses a permanecerem na nova Europa das nações, ou não o consigo e então aconselho a que saiam da UE”, declarou.
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