Graça Freitas falava na comissão parlamentar da Saúde, onde decorre uma audição de vários responsáveis sobre o surto de ‘legionella’ no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, que infetou 56 pessoas, das quais cinco morreram.
Os deputados desta comissão, nomeadamente do PSD e CDS, questionaram Graça Freitas sobre o relatório prometido no dia 05 de novembro pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, num prazo de duas semanas.
A especialista em saúde pública esclareceu que nesse dia (05 de novembro) o Ministério Público ainda não tinha iniciado uma investigação ao surto, o que aconteceu no dia 07.
A partir da altura em que o Ministério Público iniciou a investigação, a documentação produzida deixou de ser pública, apesar de Graça Freitas garantir que um relatório preliminar seguiu para o Ministério da Saúde e o Ministério Público.
A diretora-geral da Saúde assumiu que, em termos de saúde pública, preferia “a transparência” e poder contar o que se está a passar à população, nomeadamente partilhando a documentação.
Até ao momento, a DGS só enviou um relatório preliminar sobre o surto – que ainda não apresenta as causas do surto –, faltando ainda a documentação definitiva sobre o ocorrido.
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