O surto, que causou cinco mortos, afetou mais mulheres do que homens e a maioria (66%) tinha 70 ou mais anos. Todos os infetados tinham história de doença crónica ou fatores de risco.

Até ao momento, 14 doentes tiveram alta clínica, mantendo-se 28 internados em enfermaria.

O primeiro caso de doença dos legionários, provocada pela bactéria ‘legionella’, foi confirmado a 31 de outubro. Até hoje, o dia com mais casos confirmados foi 04 de novembro (12 casos).

Para hoje está marcada uma conferência de imprensa em que deverão ser conhecidos os resultados das análises que indicarão o local onde foi detetada a bactéria no Hospital de São Francisco Xavier.

A ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até 10 dias.

A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

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