“O Bloco de Esquerda vai a estas eleições para se manter como terceira força política e assim impedir uma maioria absoluta, abrir um novo ciclo político no país que responda às questões dos salários, da saúde e também não deixar, naturalmente, que a extrema-direita possa crescer”, declarou.

Catarina Martins, juntamente com outros candidatos, entregou hoje a lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo eleitoral do Porto às eleições legislativas de 30 de janeiro, tendo à saída do Tribunal Judicial da Comarca do Porto, defendido que é possível “viver melhor no nosso país”.

Mostrando-se orgulhosa do trabalho desenvolvido pelos deputados do partido, nomeadamente no Porto, a bloquista salientou que as listas do BE respondem, em todos círculos do país, a uma paridade de 50% - 50% entre homens e mulheres, nomeadamente no que se refere aos cabeças de lista.

“Temos para além disso uma combinação que nos orgulha muito de deputados edeputadas que estão, neste momento, no parlamento e que tem sido muito importante em tantas das lutas que temos travado, mas também temos gente nova, pessoas independentes de dentro e fora do Bloco de Esquerda que vem acrescentar na lista”, referiu.

No Porto, onde é cabeça de lista, o partido colocou como número dois, o deputado José Soeiro, que a se junta, na terceira posição, Isabel Pires que muda assim de distrito uma vez que nas últimas legislativas concorreu por Lisboa.

Aos jornalistas, Catarina Martins destacou, contudo, o quarto lugar da lista, ocupado pela investigadora e independente Teresa Summaviele, cujo papel tem sido tão importante na criação da ciência e luta por melhores condições nesta área.

Nas últimas eleições legislativas, em termos nacionais, o BE firmou-se como terceira força política, com 9,52% dos votos e, no Porto, também com Catarina Martins como cabeça de lista, conseguiu eleger quatro deputados.