“Todos os reféns estão livres”, disse o governante, através de uma publicação na rede social Facebook.
Uma fonte policial disse à agência France-Presse (AFP) que o sequestrador também se entregou às autoridades.
Pelo menos três pessoas já tinham sido libertadas ao final da tarde.
Entretanto, a AFP deu conta de que estão a decorrer as negociações entre a polícia e o sequestrador, que alega que também escondeu uma bomba na cidade.
Lutsk é uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, localizada a cerca de 400 quilómetros da capital do país, Kiev.
A polícia pediu aos moradores para permanecerem em casa, encerrou as ruas ao trânsito e colocou um grande dispositivo de segurança em torno do autocarro, constatou a AFP no local.
Os Serviços de Segurança da Ucrânia já anunciaram a abertura de uma investigação.
O sequestrador, identificado como um antigo recluso, disparou sobre uma aeronave que sobrevoou o autocarro e atirou um pacote explosivo para a via pública, disse à AFP o vice-ministro do Interior.
Antes, este homem já tinha disparado “na direção das forças de segurança” e atirado uma granada, que, “felizmente, não explodiu”, explicitou a polícia.
Contudo, há incoerências entre o número de pessoas que estão sequestradas.
Os órgãos de comunicação social locais e a polícia davam inicialmente nota de cerca de 20 pessoas a bordo do autocarro quando foram sequestradas.
Mais tarde, o Serviço de Segurança da Ucrânia corrigiu a informação, assinalando que havia dez reféns, ao contrário dos 20 anunciados ao início da manhã.
A France-Presse, no entanto, sublinha que estavam 20 pessoas a bordo deste autocarro.
As autoridades também desconhecem se havia mais pessoas dentro do veículo no momento do incidente, e se algumas conseguiram fugir.
O homem armado chamou a polícias às 09:25 locais (07:25 em Lisboa), depois de ter assumido o controlo do autocarro. O sequestrador apresentou-se como Maksim Plokhoy, indicou, no Facebook, o vice-ministro do Interior.
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