“Precisamos de órgãos plurais, isentos, imparciais e que sejam fiéis depositários da pluralidade do partido”, afirmou, em declarações à Lusa e ao Público, o ainda deputado que ficou fora das listas de candidatos para o próximo parlamento.
O deputado e antigo líder da JSD Pedro Rodrigues anunciou na sexta-feira a sua candidatura a presidente da Mesa do Congresso, numa lista alternativa à da direção, encabeçada por Paulo Mota Pinto.
Na última disputa interna, quer Pedro Rodrigues quer Cristóvão Norte apoiaram Paulo Rangel, mas ambos já estiveram no passado ao lado do atual presidente do PSD, Rui Rio.
Ainda não é conhecida a restante composição da lista, que poderá capitalizar o descontentamento da oposição interna com a forma como Mota Pinto presidiu às reuniões do Conselho Nacional, que gerou várias controvérsias ao longo dos últimos quatro anos.
Habitualmente, existe apenas uma lista à mesa do Congresso, afeta à direção. Neste caso, as duas listas terão de ser votadas em alternativa, numa votação secreta no domingo de manhã, com os restantes órgãos nacionais.
O 39.º Congresso do PSD decorre até domingo no Europarque, em Santa Maria da Feira (Aveiro).
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